domingo, 18 de novembro de 2007

Somos reféns da Web 2.0

No começo era uma novidade, todos queriam saber afinal o que era a tal da web 2.0. Com o passar do tempo, aos poucos fomos incorporando o conceito de colaboração online, onde somos nós que produzimos o conteúdo. De meros leitores, passamos a criadores. Então começaram a surgir centenas de sites com nomes esquisitos, todos pedido: vamos, entregue os dados para mim! E nós participando, interagindo, achando maravilhoso, nos divertindo. Pois é, era engraçado.


Quantos sites web2.0 você consegue ver aqui?

Acabamos reféns da Web 2.0. Sim, viramos escravos do Orkut, Facebook e outras redes sociais. Não conseguimos mais ouvir música na internet se não for no Last.fm. Nossos favoritos estão armazenados no del.icio.us. Por acaso existe algum melhor para guardar nossas fotos do que no Flickr? E o que seria dos vídeos online se não fosse o YouTube?

O que dizer do Google, que sabe mais de nossa vida do que nós mesmos? Nossos gostos, lugares que vamos, os amigos, os documentos, os vídeos que mais gostamos, o que nos interessa… Quantos dos serviços do Google você usa? E ele ainda vai integrar as redes sociais, imagina só no que vai dar!

A Web 2.0 é fantástica. E surpreendente, a cada dia descobrimos novos serviços em que olhamos e pensamos: como pude viver antes sem isso? Ou pior: Porque eu não inventei isso antes (e fiquei milionário)? Mas a cada dia que passa, dependemos mais dela. E se o del.icio.us tiver um grande problema e perder seus favoritos? Ou o Google apagar os seus documentos? Ou o Yahoo decidir que não vale mais a pena investir no Flickr?

Outro fator que inclusive gerou discussão no BlogCamp de Fortaleza foi a questão de privacidade. Ela está desaparecendo, simplesmente. Tudo tem um preço. Se por um lado queremos ter todo o conteúdo que quisermos ao alcance de um clique, por outro, temos que abrir mão de parte de nossa privacidade.

Fonte: http://mundotecno.blogsome.com/
Autor: Cynara Peixoto