No começo era uma novidade, todos queriam saber afinal o que era a tal da web 2.0. Com o passar do tempo, aos poucos fomos incorporando o conceito de colaboração online, onde somos nós que produzimos o conteúdo. De meros leitores, passamos a criadores. Então começaram a surgir centenas de sites com nomes esquisitos, todos pedido: vamos, entregue os dados para mim! E nós participando, interagindo, achando maravilhoso, nos divertindo. Pois é, era engraçado.
Quantos sites web2.0 você consegue ver aqui?
O que dizer do Google, que sabe mais de nossa vida do que nós mesmos? Nossos gostos, lugares que vamos, os amigos, os documentos, os vídeos que mais gostamos, o que nos interessa… Quantos dos serviços do Google você usa? E ele ainda vai integrar as redes sociais, imagina só no que vai dar!
A Web 2.0 é fantástica. E surpreendente, a cada dia descobrimos novos serviços em que olhamos e pensamos: como pude viver antes sem isso? Ou pior: Porque eu não inventei isso antes (e fiquei milionário)? Mas a cada dia que passa, dependemos mais dela. E se o del.icio.us tiver um grande problema e perder seus favoritos? Ou o Google apagar os seus documentos? Ou o Yahoo decidir que não vale mais a pena investir no Flickr?
Outro fator que inclusive gerou discussão no BlogCamp de Fortaleza foi a questão de privacidade. Ela está desaparecendo, simplesmente. Tudo tem um preço. Se por um lado queremos ter todo o conteúdo que quisermos ao alcance de um clique, por outro, temos que abrir mão de parte de nossa privacidade.
Fonte: http://mundotecno.blogsome.com/
Autor: Cynara Peixoto