sexta-feira, 25 de abril de 2008

Oi anuncia compra da Brasil Telecom por R$ 5,8 bilhões

O grupo de telefonia Oi anunciou nesta sexta-feira a aquisição da Brasil Telecom por R$ 5,863 bilhões, na conclusão do negócio mais aguardado pelo mercado nos últimos meses. O valor ficou acima de algumas estimativas que circulavam pelo mercado, em torno de R$ 4,8 bilhões. Com o negócio, cria-se uma megatele de controle nacional. Juntas, as empresas somam 43,4 milhões de clientes, sendo 20,7 milhões em telefonia celular e 22,7 milhões na fixa.

"A Telemar entende que a complementaridade dos serviços telefônicos fixos comutados, dos serviços de telefonia móvel e dos serviços de comunicação de dados prestados pela Telemar e pela BrT permitirá a obtenção de economias de escala e de escopo que resultarão no melhor atendimento das necessidades do mercado e dos consumidores", disse a empresa em comunicado.

Do valor total R$ 5,863 bilhões, R$ 4,982 bilhões foram pagos para a aquisição da Invitel (dona da Solpart, que por sua vez é a controladora da Brasil Telecom Participações). Outros R$ 881 milhões serão pagos por ações de emissão da Brasil Telecom Participações detidas por alguns dos acionistas da BrT vinculados ao acordo feito entre os acionistas controladores da empresa --entre eles os fundos de pensão.

O negócio ainda depende de mudança na legislação do setor --já que atualmente é proibido uma empresa de telefonia fixa comprar outra de diferente área de atuação--, e de aprovação pelos órgãos reguladores, como a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Os dois órgãos ainda não foram notificados.

O contrato assinado entre Oi e BrT prevê que duas condições sejam cumpridas para o sucesso do negócio. A primeira é que a Anatel aprove a aquisição em até 240 dias. Além disso, deve ocorrer uma oferta pública de compra de ações ordinárias da BrT em circulação no mercado. O fechamento desta última operação deve ocorrer em até dez dias depois da aprovação da Anatel. Caso isso não ocorra, o contrato será desfeito e a Telemar pagará R$ 490 milhões de multa.

Independente do fechamento ou não do contrato, a Telemar pagará R$ 315 milhões para eliminar todas as pendências judiciais relativas à disputa do controle acionário da BrT --que envolvem os fundos de pensão Previ (de funcionários do Banco do Brasil) e Petros (dos petroleiros) e os bancos Citigroup e Opportunity, de Daniel Dantas.

Assim que a aquisição for concretizada, a Oi fará uma OPA (Oferta Pública de Ações) obrigatória para adquirir as ações de minoritários, conforme determina as regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários, que regula o mercado de ações). Nessa oferta a Oi pagará R$ 57,85 por ação ordinária da Brasil Telecom Participações e R$ 54,31 por ação ordinária da BrT.

A Oi também deverá fazer uma OPA, esta voluntária, para adquirir até um terço das ações preferenciais da Brasil Telecom Participações e da BrT, ao preço de R$ 30,47 e R$ 23,42, respectivamente. Segundo a empresa, esses preços representam um prêmio de 32,6% sobre a média das cotações das ações nos últimos 90 dias.

Negociação

Em comunicado hoje pela manhã, a holding Telemar Participações, que detém a operadora Oi, já havia adiantado que a conclusão e o conseqüente anúncio da operação poderia ocorrer hoje. Há pelo menos cinco meses circulam notícias sobre as negociações entre os executivos e advogados das duas empresas.

Todas as pendências envolvendo os sócios Citigroup e Opportunity, do empresário Daniel Dantas, que eram o último empecilho na Brasil Telecom, foram resolvidas no mês passado.

Embora a legislação atual do setor de telecomunicações possa ser outro empecilho, o governo já afirmou que mudará as regras para dar "sinal verde" à fusão. No início deste mês, o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Ronaldo Sardenberg, afirmou que os estudos para mudanças em leis e regulamentos do setor também estavam "se aproximando do seu auge".

Para aceitar mudança na legislação e permitir a fusão Oi/BrT, o governo, porém, disse querer contrapartidas das empresas, mas não informou quais seriam elas. Além disso, já se articulou para garantir que no futuro a nova tele não caia em mãos estrangeiras. Assim, caso os acionistas resolvam vender o controle da nova empresa, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) terá preferência sobre a venda de participações.







Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u395747.shtml

Apple adquire empresa que fabrica chips potentes

Foi anunciada na terça-feira (21/04), pela Apple, a compra da P.A. Semi, uma companhia de 150 funcionários que projeta chips e microprocessadores conhecidos por seu bom desempenho e potência. O valor do negócio: US$ 278 milhões.

"A Apple adquire pequenas empresas de tecnologias de tempos em tempos, e nós geralmente não comentamos nossos planos e propósitos", disse o porta-voz da Apple, Steve Dowling, ao AppleInsider. O motivo da compra pode ser o uso desses chips em futuros iPhones e iPods, que hoje são formados por componentes de várias empresas diferentes. Produzir o próprio chip poderia causar uma melhora substancial nos portáteis. O motivo da venda, segundo rumores, pode ser o antigo desejo da empresa de ser fornecedora de chips e processadores para a Apple desde a época da adoção da Intel e do x86, já que até o momento do famoso keynote em que Steve Jobs anunciou sua mudança para a Intel, a P.A. Semi tinha certeza de que seria a escolhida para fabricar os chips da família MacBook.

Segundo o consultor Rainer Brockerhoff, a tecnologia da P.A. Semi faz mais sentido num MacBook Air 2 ou em um iTablet, do que em iPhones ou iPods. "Não faria sentido um chip 64-bit no iPhone, mas em um Mac ultraportátil ou em um AppleTV, sim", explicou.

De acordo com o site Gizmodo, a P.A. Semi foi fundada por Dan Dobberpuhl, chefe do núcleo de Design da Alpha Chips que, no ano passado, anunciou um processador dual core de 64 bits que seria 300% mais eficiente do que os atuais, consumindo apenas de 5 a 13 Watts rodando em 2GHz. A Intel, que tenta convencer a empresa da maçã a adotar seus próprios microprocessadores para portáteis, os Atom, fabrica chips que consomem 0.8 Watts em 800MHz.

Os chips e microprocessadores da P.A. Semi, contudo, não têm data para serem utilizados em qualquer dispositivo ou computador da Apple.

Fonte: http://oficinadanet.com/

terça-feira, 22 de abril de 2008

Microsoft denuncia criadora de programa com nome de Msnlock

A Microsoft denunciou uma mulher holandesa, mãe de três filhos, que desenvolveu um programa para controlar o número de horas que as crianças passam na internet e o batizou de MSNLOCK (algo como "cadeado" para o MSN).

O nome faz alusão ao programa de "chat" da Microsoft, que se chama MSN e é um dos mais populares do mundo. Carola Eppink teve sua idéia apoiada pela empresa Unicaresoft, que pretende comercializar o programa.

Diante das ameaças da Microsoft, a companhia optou por mudar o nome do programa para Benzoy, mas ainda assim, de acordo com a empresa, a Microsoft decidiu levar o caso para os tribunais.

O advogado da mulher, Marc de Boer, argumenta que o nome do programa se ajusta a sua finalidade e argumenta que o termo MSN já é "um sinônimo de 'bater papo'", segundo a agência holandesa ANP.

A Microsoft, que diz que não denunciou a mulher, mas a empresa comercializadora, mantém o processo judicial apesar da mudança do nome, porque quer que o domínio MSNLOCK seja retirado da internet.

O programa idealizado por Eppink permite limitar as horas que o usuário passa conversando com outros internautas e também estabelece filtros para determinadas páginas, com conteúdos de sexo ou outros temas não aptos para menores.

Fonte: http://oficinadanet.com/

Google é eleito marca mais valiosa do mundo pela segunda vez, indica pesquisa

Pelo segundo ano consecutivo, o Google foi escolhido a marca mais poderosa e valiosa do mundo, segundo o ranking Brandz. A lista foi publicado nesta segunda-feira no jornal "Financial Times" pela empresa de consultoria britânica Millward Brown.

O site de buscas mais popular da internet aparece no topo da lista --que não tem nenhum nome do Brasil-- com um valor estimado em torno de US$ 86 bilhões, 30% a mais que no ano passado.

"A posição do Google se deve a uma fantástica atuação financeira e ao valor de seu capital", comentou o diretor de contabilidade internacional da Millward Brown, Peter Walshe.

Na segunda posição aparece o conglomerado industrial, financeiro e de meios de comunicação General Electric (GE), com sua marca avaliada em quase US$ 71,38 bilhões, seguido da gigante da informática Microsoft, avaliada em US$ 70,89 bilhões.

Entre os dez primeiros estão ainda a Coca-Cola (US$ 58,2 bilhões), seguida pela China Mobile (US$ 57,2 bilhões), IBM (US$ 55,3 bilhões), Apple (US$ 55,2 bilhões), McDonald's (US$ 49,5 bilhões), Nokia (US$ 44 bilhões) e Marlboro (US$ 37,3 bilhões). Destas, três são estreantes no top 10: Apple, McDonald's e Nokia.

Balanço

No total, o valor das marcas do ranking aumentou 21%, ao passar de US$ 1,6 trilhão em 2007 para US$ 1,94 trilhão em 2008. "O ranking de marcas deste ano demonstra a importância de investir em marcas, especialmente em momentos de turbulências nos mercados", afirmou Joanna Seddon, conselheira delegada de Millward Brown.

"Nossos dados mostram que as marcas fortes continuam superando as fracas em participação de mercado e em preços de ações durante as recessões."

Em valores percentuais, a Blackberry é a marca com maior crescimento (390%) --aparece pela primeira vez no ranking, na posição de número 51. A Apple registrou um crescimento de 123%, enquanto a Vodafone cresceu 75%, e a Movistar, 73%.

A classificação da Millward Brown foi realizada a partir de uma pesquisa de opinião com um milhão de consumidores no mundo todo e com base em diversos dados financeiros sobre 50 mil marcas internacionais.

Confira abaixo quem ocupa as 20 primeiras posições:

  1. Google: US$ 86 bilhões
  2. General Electric: US$ 71,38 bilhões
  3. Microsoft: US$ 70,89 bilhões
  4. Coca-Cola: US$ 58,2 bilhões
  5. China Mobile: US$ 57,2 bilhões
  6. IBM: US$ 55,3 bilhões
  7. Apple: US$ 55,2 bilhões
  8. McDonald's: US$ 49,5 bilhões
  9. Nokia: US$ 44 bilhões
  10. Marlboro: US$ 37,3 bilhões
  11. Vodafone: US$ 36,962
  12. Toyota: US$ 35,134
  13. Wal-Mart: US$ 34,547
  14. Bank of America: US$ 33,092
  15. Citi: US$ 30,318
  16. HP: US$ 29,278
  17. BMW: US$ 28,015
  18. ICBC: US$ 28,004
  19. Louis Vuitton: US$ 25,739
  20. American Express: US$ 24,816
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Mais de 7 mil participam do Fisl 9.0

Terminou no sábado a nona edição do Fórum Internacional de Software Livre, o Fisl 9.0. O evento, que começou no dia 17 em Porto Alegre (RS), reuniu mais de 7 mil participantes de 21 países. Segundo a organização, esta foi a edição com maior número de participantes desde 2000, quando foi realizado o primeiro fórum.

Foram quase 300 palestras e, nesses três dias, professores, estudantes, empresários, pesquisadores e especialistas puderam compartilhar conhecimentos sobre o software livre, além de discutir, divulgar e buscar melhorar essa tecnologia.

O software livre é um programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição.

Usar um programa de computador, com código aberto, significa ter a possibilidade de entender como ele funciona, podendo modificá-lo de acordo com as necessidades do usuário. Em outras palavras, qualquer um pode acessar e alterar a área em que estão registradas as informações que fazem o programa funcionar, o chamado código fonte. Por isso, ele é considerado aberto e livre.

O Fisl permitiu a discussão sobre a potencialidade dessa tecnologia e o seu uso em diversos campos, como na educação, na inclusão digital, no governo e no desenvolvimento das tecnologias da informação, como observou Jon Hall, um dos fundadores do conceito de software livre.

"Empresas, comunidade e governos devem andar juntos e o Brasil é um bom exemplo disso."

Para ele, o Brasil "é a estrela guia do software livre".

Devido à possibilidade de se compartilhar conhecimentos, o software livre pode se transformar em ferramenta de exportação de mão-de-obra especializada. Para evitar isso, Hall diz que é preciso desenvolver uma economia baseada na cooperação e competição e fugindo da "escravidão do software", que é a lógica, de acordo com ele, do software proprietário.

"Você evita a escravidão ao pensar no que está fazendo. Se as pessoas entendem o que estão fazendo, o que está acontecendo, a única escolha lógica será o software livre", explica.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Yahoo! traz pai do php para o Brasil

O Yahoo! traz ao Brasil uma lenda da programação para palestrar aos participantes do 9º Fórum Internacional de Software Livre (FISL 9.0), que ocorrerá de 17 a 19 de abril, no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre (RS). Rasmus Lerdorf, atualmente arquiteto de infraestrutura do Yahoo! nos EUA, é conhecido por ter dado vida ao projeto PHP, em 1995, e ter contribuído desta forma para o desenvolvimento de uma série de programas de plataforma aberta nos anos seguintes.

Nascido na Groenlândia, e criado na Dinamarca e no Canadá, Rasmus Lerdorf é formado em Engenharia de Design de Sistemas pela Universidade de Waterloo. Em sua palestra no FISL 9.0, no dia 18/04, sexta-feira, às 14hs, Rasmus Lerdorf falará sobre linguagem PHP em larga escala.

Os temas escala, performance e segurança serão os principais tópicos abordados, com o objetivo de demonstrar aos presentes como construir aplicativos web maiores e mais rápidos baseados nestes conceitos.

"Para construir aplicativos mais amplos e mais velozes, é fundamental entender estes conceitos", comenta Lerdorf. A palestra mostrará ainda como aprimorar, profissionalizar e otimizar códigos para escala e performance, além de pontos como erros freqüentes de segurança e uma introdução ao conceito de data firewall.

Fim do Windows está próximo

O avanço da tecnologia, os novos suportes informáticos e a grande quantidade de concorrentes podem fazer com que, em pouco tempo, o sistema operacional Windows do modo como é hoje se torne obsoleto e saia de circulação. Isso é o que afirmaram analistas americanos de renome em uma conferência chamada "O Windows está desmoronando" ("Windows is collapsing"), em Las Vegas, nos Estados Unidos. Estes especialistas recomendaram que a Microsoft deixe de se centrar em seu sistema operacional e aposte mais no software de uso direto na Internet.

Desde sua primeira versão de 1985 até o Windows Vista de 2007, o carro chefe da Microsoft tem sido o preferido dos usuários. Mas a hegemonia da estrela da companhia de Bill Gates pode sofrer um sério revés se não fizer mudanças drásticas em seu sistema operacional.

Os analistas Michael Silver e Neil MacDonald, da empresa consultora de tecnologia Gartner, deixaram bem claro: "A Microsoft não está respondendo ao mercado, está sobrecarregada por uma herança de quase duas décadas de códigos e decisões, e está enfrentando uma competição muito séria".

Hacker constrói laptop de PS3

Benjamin Heckendorn, ou Ben Heck, é considerado um gênio na área de modding (modificação) de computadores e aparelhos eletrônicos. Colaborador do site de tecnologia Engadget, Ben acaba de produzir um laptop feito a partir do console Playstation 3.

ps3 notePelos dados fornecidos ao Engadget, o equipamento mantém as características do console, como o HD de 60 GB, o drive Blu-ray e as portas USB, mas foi modificado para receber um display de 17 polegadas, alto-falantes estéreo e teclado embutidos. Tudo isso, pesando 7 quilos. Esse modelo de laptop exclusivamente para o site, que já sabe o destino da máquina: "Você que é fã de Playstation, gostaria dessa peça única para você? Você terá. Estaremos leiloando essa peça para a caridade em breve".

O PS3 Laptop está sendo considerado um dos melhores projetos do especialista, que já produziu um laptop a partir do console Wii e um outro a partir do Xbox 360 (esse oferece, inclusive, câmera embutida), conforme noticiou o site Joystick.

Entre suas outras "obras de arte", que podem ser conferidas em benheck.com, constam um portátil do Atari Jaguar, um controle de Xbox 360 que pode ser utilizado no PS3, um laptop do Atari 800 e um Colecovision portátil. Um de seus produtos, o fone de ouvido retrô, chegou inclusive a ser comercializado. Em seu site, Ben explica de forma ilustrada como produz alguns de seus mods, incentivando que novas peças sejam criadas.

Fonte: http://oficinadanet.com/